A oferta de Renzo Rosso, da Diesel, acontece alguns meses após o magnata Diego Della Valle, que fez fortuna com sapatos, assinar um acordo para pagar pela limpeza do Coliseu, em Roma, uma obra estimada em R$ 65 milhões.
Rosso é um dos empresários mais bem-sucedidos da Itália e também um dos mais ricos da Europa. Ele construiu sua fortuna com roupas e acessórios e transformou a Diesel em uma das marcas mais cobiçadas de jeans.
A Ponte Rialto, que foi finalizada em 1591, é a mais antiga das quatro pontes que cruzam o Grande Canal de Veneza e uma das maiores atrações da cidade. O problema é que com a visita diária de 60 mil turistas a Veneza, a ponte está em um estado “deplorável”, segundo especialistas. Uma das colunas caiu no ano passado e há grandes rachaduras nas escadas de mármore.
Durante muitos anos, Veneza se beneficiou de uma lei especial na qual o governo de Roma fornecia os recursos extras para manter os palácios e canais. Mas agora que enfrenta um déficit público preocupante, que representa 120% do PIB da Itália, o governo de Silvio Berlusconi reduziu a transferência e forçou as autoridades venezianas a buscar patrocínio privado.
O restauro de uma dezena de palácios, igrejas e monumentos está sendo paga por companhias como Prada, Bulgari, Louis Vuitton e a fundação de François Pinault, o bilionário do conglomerado de luxo PPR. “Isso é bom para a imagem dessas empresas, mas também é um comprometimento com a arte e cultura”, disse o prefeito de Veneza, Giorgio Orsoni.
Postado Por: Déborah Cirino
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